
O Jardim dos Animais com Alma
O cadáver de um etólogo aparece num tanque do Oceanário. Pistas comprometedoras são descobertas na posse da sua colaboradora Maria Flor. A Judiciária decide prendê-la. Só uma pessoa a pode ajudar: Tomás Noronha.
Para ilibar a mulher, Tomás terá de encontrar o verdadeiro autor do crime. Isso implica compreender o trabalho secreto da vítima. E decifrar uma misteriosa pintura esotérica de Hieronymus Bosch. No fim do caminho está um dos mais maravilhosos segredos da natureza.
O cadáver de um etólogo aparece num tanque do Oceanário. Pistas comprometedoras são descobertas na posse da sua colaboradora Maria Flor. A Judiciária decide prendê-la. Só uma pessoa a pode ajudar: Tomás Noronha.
Para ilibar a mulher, Tomás terá de encontrar o verdadeiro autor do crime. Isso implica compreender o trabalho secreto da vítima. E decifrar uma misteriosa pintura esotérica de Hieronymus Bosch. No fim do caminho está um dos mais maravilhosos segredos da natureza.
A inteligência, a emoção e a consciência animal.
Quem é o verdadeiro assassino? Porque foi morta a vítima? Qual a relação entre o homicídio e a pintura mística de Bosch? E, sobretudo, que ligação existe entre o crime e o genocídio que os seres humanos lançaram contra a vida no nosso planeta?
Quem são as verdadeiras bestas? Nós ou os animais?
Com O Jardim dos Animais com Alma, o escritor favorito dos portugueses está de volta com uma aventura que coloca o Homem diante da natureza e nos mostra quão bestas são os humanos e quão humanas são as bestas.
"Apesar de ser um romance, escrito com uma trama hábil que agarra o leitor às suas páginas de uma forma agradável, este livro oferece muito mais do que mero entretenimento. Ele estudou profundamente a nossa relação com os animais. No final, fornece uma vasta bibliografia, quase como se se tratasse de uma obra académica. Enquanto o lemos, e para além da história de detetive, este livro obriga-nos a meditar sobre uma realidade rudimentar.
A forma como lidamos com os animais reflete muitas imperfeições que ensombram com vergonha e culpa a condição humana (...) José Rodrigues dos Santos identifica corretamente a essência ética deste assunto: «A forma como lidamos com os animais define o que somos. Temos obrigações para com eles, não porque tenham direitos, mas precisamente porque não os têm, porque são impotentes perante nós, porque estão sob o nosso controlo e o dever dos fortes é o de respeitar e defender os indefesos»".
